segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

EM FAVOR DE TODOS...

No sofrimento, a paciência.
Na perturbação, a serenidade.
Diante da maldade, o bem que auxilia sempre.
Perante as sombras, a luz.
No trabalho, o devotamento do dever.
Na amargura, a esperança.
No erro, a correção.
Na queda, o reerguimento.
Na luta, o valor moral.
Na tentação, a resistência.
Junto à discórdia, a harmonia.
À frente do ódio, o amor.
No ruído da maledicência, o silêncio.
Na ofensa, é o perdão completo.
Na vida comum, é a bondade em favor de todos.

De Sónia Aparecida Soares Santana

Receita da vida...

Qual o dia mais belo?
Hoje.

...a coisa mais fácil?
Equivocar-se.

...o obstáculo maior?
O medo.

...o erro maior?
Abandonar-se.

...a raiz de todos os males?
O egoísmo.

...a distração mais bela?
O trabalho.

...a pior derrota?
O desalento.

...os melhores professores?
As crianças.

...a primeira necessidade?
Comunicar-se.

...o que mais faz feliz?
Ser útil aos demais.

...o mistério maior?
A morte.

...o pior defeito?
O mal humor.

...a pessoa mais perigosa?
A mentirosa.

...o sentimento pior?
O rancor.

...o presente mais belo?
O perdão.

...o mais imprescindível?
O lar.

...a receita mais rápida?
O caminho correto.

...a sensação mais grata?
A paz interior.

...o resguardo mais eficaz?
O sorriso.

...o melhor remédio?
O otimismo.

...a maior satisfação?
O dever cumprido.

...a força mais potente do mundo?
A fé.

...as pessoas mais necessárias?
Os pais.

...a coisa mais bela?
O amor.

Madre Tereza de Calcutá

Ser Pai...

Ser pai é aprender a ser contestado mesmo no auge da lucidez. É saber que a experiência só adianta para quem a tem.

É aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários para o seu desenvolvimento pessoal, buscando protege-los sem que percebam, para que eles consigam descobrir os seus próprios caminhos...

Ser pai é: saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir demasiado. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, jamais transferindo aos filhos aquilo que lhe corrói na alma.

Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a cota de sua imperfeição, o seu lado frágil e órfão... Imperfeito!

Ser pai é aprender a ser ultrapassado mesmo lutando, tentando, arduamente, se renovar. É compreender e esperar o tempo de colher, ainda, que não seja em vida.

Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de ser afagado e compreendido pelos seus filhos...

Ser pai é saber ir se apagando – anulando-se à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho... É saber ser herói na infância, exemplo na juventude, e amizade na idade adulta do filho.

É saber brincar sem zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar os filhos, amar sem receber nada em troca.

Ser pai é ser ALVO de raiva, incompreensão, antagonismo, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, contestação compulsória e a tudo responder com capacidade de suportar, de prosseguir em frente no seu papel de pai, sem ofender; de insistir sem mediação de terceiros... Pai não tem reserva. PAI é em tempo integral!

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já não necessita mais dele para viver.

Ser pai é se anular na obra que realizou e sorrir, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante para seus filhos...

Por Reinaldo Müller

E o tempo é o melhor conselheiro, o melhor juiz, o melhor professor, o melhor médico e o melhor amigo.

E com o tempo, tudo se descobre, se percebe, se clarifica, se justifica e se compensa.

E deixai-os fazer porcaria, porque quanto mais porcaria fizerem, mais porcaria lhes cai em cima.

E em terra de ignorantes, quem tem olho é rei e um burro carregado de livros é doutor.

E a minha maneira de brincar é dizer a verdade. Não há brincadeira mais engraçada no mundo.

Os medíocres sempre atacam e rejeitam as pessoas excelentes.

E vejam e leiam mais nas minhas publicações nos meus blogues e nas minhas notas no Facebook e noutras redes sociais a seguir referidas.

Ler "Utopia e Realtà" e "Le Origini del Bene e del Male"

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domingo, 4 de dezembro de 2011

O ÍCONE DA JUVENTUDE – Como ser jovem na sociedade e no mundo actual...

Desde os anos oitenta, o jovem começou a ser mitificado. A obsessão pela juventude em nossa sociedade cria uma dupla preocupação. Por um lado, no mundo adulto se espalha a necessidade de exteriorizar uma estética como uma garantia de reconhecimento social e revitalização do frenético consumo capitalista. De um outro lado, demagogicamente, muitas organizações e instituições colocam os jovens como uma preocupação central, passando a ser um ponto de referência inesgotável do discurso público na política e nos meios institucionais de comunicação. Perante esta situação, a juventude está passando por uma noite escura. Ela foi usada em sua estética e imagem.

Apesar do mito aculturado, os jovens são deixados de fora de determinados espaços sociais e do imperativo cultural crucial para o seu crescimento pessoal e profissional e das necessidades fundamentais para o desenvolvimento de sua personalidade. A cidade dorme à noite e a luz do dia começa a esconder coisas...

O jovem é lançado nos elementos restritivos do dia laboral. A noite é o seu espaço, seus pais estão ausentes. Não há tempo ou censura. Na noite, tudo é divertido, porque ela descobriu coisas de autonomia... É também porque há duas personalidades: de um lado, a autónoma e fantástica, e de outro lado, a imaturidade e a insegurança...

A noite vira para os jovens em motes de rebelião. Ergue-se um espaço de identidade onde os meninos podem protestar contra um mundo adulto que os impede de inclusão neste mesmo mundo com a colocação de obstáculos difíceis e alguns até intransponíveis....

A possibilidade perversa de contratos de trabalho temporários, a exploração dos estagiários, as condições precárias de mão-de-obra, a baixa remuneração, a baixa qualificação de muitos jovens sem qualquer formação de ensino profissionalizante, culminou em profissionais descartáveis, motivos suficientes para impedir a inserção do jovens no mercado de trabalho e, portanto, de se inserir no mundo adulto.

O jovem é condenado desde a conclusão do ensino primário a um trabalho indigno em troca de um salário infame e miserável em empresas onde o empresariado aproveita a enorme oferta de mão de obra. Basta citar como exemplo, como expandiu o trabalho temporário. São muitos os jovens de hoje que vagueiam de emprego em emprego, com contratos precários e salários aviltantes... A legalização da escravidão.

Outros jovens, que tiveram a oportunidade de completar uma universidade são obrigados, a se venderem como operadores de trabalho pelo treinamento, supostamente, garantido pelas corporações, e lutando ferozmente para permanecer no ambiente da competitividade e do individualismo atroz. Trabalhar mais de 12 horas na dinâmica de operações de negócios completamente desumanizada.

A noite é uma expressão da moda. Sobre a mitologia jovem construíram inúmeros produtos, serviços e formas de vida. É indescritível o sentimento de vergonha, ansiedade ou frustração naqueles que não se encaixam neste estereótipo em que cada momento é vivido cada vez mais como mais tipicamente jovem....

Esta agressão estética flagrante, hoje, cometida contra qualquer criatura torna-se uma das lutas da rua... A moda é uma das respostas prontas que o jovem quer como compensação pela não construção de sua identidade, pela apatia e a sensação de vazio e infelicidade pela não realização de suas potencialidades individuais... A novidade é moda, e se torna instantaneamente, consumo...

O culto da imagem externa, da beleza exterior como uma introdução social e de trabalho são estilos de vida impostos pela nossa sociedade de consumo capitalista, cuja expressão mais dramática são os corpos e as mentes doentes da anorexia e bulimia.

A vida noturna também é o espaço da violência invisível dos adultos... Passa despercebida porque ocorre nesses espaços durante a noite, os chamados negócios do prazer... O jovem sofre à sua revelia uma violência gratuita motivada por elementos desconfiguradores de sua identidade... Este sinal é colocado sobre as ideologias estéticas através de slogans subliminares... Punks, roqueiros, rappers, todos eles mal diferem entre si... apenas no vestiário.

Não menos expressivo é o sinal presente nos pés. Assim, a marca do "ténis" é um determinante social no status quo. Até no pátio de uma prisão é marcado para simbolizar um status... A identidade é feita, em muitos casos, pelo que se usa nos pés...
Os jovens são a noite olhando para o seu espaço, entorpecida por drogas e formas compulsivas de diversão (o "ecstasy" é uma necessidade compulsiva de se divertir). Na década de sessenta, as drogas que foram consumidas estendeu o campo de consciência. Foram "libertárias".

Nos anos setenta e oitenta as drogas foram a expressão do individualismo quebrando as ligações estabelecidas. A drogas dos anos noventa são a síntese da falta. Da negação. O seu consumo é procurado apenas para a diversão compulsiva. Quebrar o mundo interior, e a ausência delas significa a incapacidade de ser você com você mesmo... Estar consigo próprio...

Quem está interessado em perpetuar o negócio da noite? A noite é a máscara que esconde o medo do futuro como algo descolorido, enferrujado. Há jovens que não vêem a luz do dia. Para eles tudo é escuridão. Crianças exploradas, abusadas por seus pais ou até por sua ausência. Criadas pelos avós, cobrindo materialmente a ausência do pai.

Temos muitos jovens que sofreram um fracasso escolar, movidos por uma alienação cultural, auto-excluídos da escola por uma didática, por uma pedagogia e por um material escolar que não se encaixam no seu dia a dia... Eles o vêem como alienantes, e então preferem optar por tomar a rua pela escola, adquirindo um comportamento rebelde e criminoso como um modelo a seguir.

Os jovens, principalmente dos bairros da classe trabalhadora e aonde a falta de alternativas e de oportunidades e a ausência de equipamentos sociais vivem uma dura realidade. Áreas urbanas, onde a exclusão social e as drogas tornaram-se um emparedamento letal. E as mortes de adolescentes causadas por overdose de drogas ou adulteração de seus compostos químicos são muito comum. Esta situação social injusta foi causada pela negação prática do direito de acesso à cultura, ao lazer, à educação, à formação profissional, à habitação, ao trabalho, de negação de sua identidade de jovem, em última instância, de igualdade de oportunidades...

Por Reinaldo Müller 

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