A nossa vida torna-se, dia a dia, cada vez mais complicada, quanto mais não seja porque o mundo complicou-se e entra-nos pelos olhos, os ouvidos, a própria pele.
A nossa consciência do mundo é feita de informações, notícias que chegam a toda a hora, compromissos, envolvências e novas ligações. Temos cada vez mais dificuldade em gerir tranquilamente toda essa invasão de elementos.
O nosso tempo é curto para tudo: para dormir, para comer, para amar, para ler, para relaxar. O nosso pensamento (e todo o nosso organismo) está sempre sintonizado nas preocupações e nos compromissos.
Tornámo-nos prisioneiros de hábitos, rotinas, trajetos, estilos de vida, trabalho e ambições. E, assim, muita gente entrou em crise. Algumas pessoas sofrem de crises existenciais, outras de stress, de ansiedade, de depressão, de medos, de inseguranças...
Os hospitais nunca tiveram tantos doentes e as farmácias nunca venderam tantos medicamentos.
É necessário pararmos com muitos dos nossos hábitos, incluindo os mentais. Se nos quisermos salvar, temos de simplificar a vida: reduzir a informação ao essencial, eliminar da alimentação aquilo que é supérfluo, terminar com as pequenas obsessões.
Teremos então maiores possibilidades de aumentar o tempo para andar a pé, deambular por parques e jardins, brincar ou conversar com os nossos filhos e os nossos amigos, ler, ouvir boa música, enfim, ter "o nosso" tempo para nós.
Isto é importante porque a nossa atenção está muito centrada no exterior. O nosso pensamento está às voltas com problemas e desafios, preso à televisão, preso à Internet, preso a muitas coisas.
Ora, precisamos retornar à simplicidade. E isso é possível enquanto ainda somos capazes de o fazer. Assim teremos mais saúde e poderemos ampliar a nossa consciência para a aquisição de valores e pequenos prazeres que temos inconscientemente rejeitado.
A sociedade clama por rapidez, competência, talento e excelência. O consumo assim o tem exigido. As empresas massacram-nos com publicidade de produtos e serviços. Nós correspondemos aos seus apelos, muitas vezes porque somos seus empregados e ao mesmo tempo consumidores. Isso nos levará à doença e àquela desconfortável sensação de vazio....embora estejamos cheios de coisas!
Simplifiquem, por favor. Simplifiquem.
Por Nelson S Lima, Psicólogo
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