domingo, 3 de outubro de 2021

RECURSO HIERÁRQUICO PARA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO - Processo Disciplinar Nº 10.07/00307/EMN/19

Olá!

Venho partilhar com todos  esta mensagem  e os documentos que a constituem para analisarem, avaliarem e perceberem das injustiças de que estou a ser vítima nas escolas e no ministérios da educação. Estou a ser perseguido e discriminado por criminosos corruptos caluniadores que estão a agir ilegalmente e impunemente, movendo-me processos forjados e concertados politicamente entre pessoas dos mesmos  grupos de interesses e que agem sem escrúpulos e desonestamente, caluniando-me com a alegação de mentiras ou com apreciações subjetivas sobre o que faço e digo ou o que não faço e não digo.

Tenho 63 anos de idade e 34 anos de serviço docente excelente.

Com os meus melhores cumprimentos.

Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942

RECURSO HIERÁRQUICO PARA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO - Processo Disciplinar Nº 10.07/00307/EMN/19

Exmo. Senhor

Ministro da Educação 


Sou o Docente Manuel de Sousa Ribeiro, Nº 901619, do quadro Docente da Escola Secundária de Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim e venho junto de V. Exa. fazer o Recurso Hierárquico da decisão do Senhor Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares, de aplicar-me uma sanção disciplinar de 125 dias de suspensão, nos termos e com os fundamentos seguintes:


No seguimento da comunicação-mensagem de ontem venho enviar um documento, para ajudar a esclarecer as circunstâncias agravantes referidas neste processo pela senhora inspetora e para tal envio a V. Exas em Anexo um documento em PDF da resposta à acusação do Processo Disciplinar Nº 10.07/080/EMN/17, com data de 01 de Maio de 2018.  


Foi um  processo maldoso movido de má-fé e por vingança e por ter questionado e reclamado de atos abusivos, arbitrários e discricionários do senhor Diretor da Escola Secundária da Maia. 


Os serviços da IGEC do Norte e a senhora inspetora não conseguiram julgar bem os motivos e da ausência de qualquer culpa ou falha minha, quer por ilegalidades, quer por factos incorretos e culposos.


Na altura não fiz o recurso hierárquico desse processo para o Senhor Ministro da Educação porque não tinha fé na isenção das pessoas das entidades superiores do ministério da educação.


Neste processo atual não pude deixar de fazer este recurso hierárquico, dada a injustiça, a falsidade do alegado e a brutalidade violenta da sanção disciplinar.


"Quem brilha no escuro incomoda quem vive na escuridão"

De: Manuel Ribeiro

Enviado: 15 de setembro de 2021 20:36

Para: gab.ministro@medu.gov.pt 

Cc: geral@eseq.pt; diretor@eseq.pt; atendimento@dgeste.mec.pt <atendimento@dgeste.mec.pt>; Direção ESRP; pm@pm.gov.pt; atendimento.dsrn@dgeste.mec.pt; Albertino Cadilhe; igec@igec.mec.pt; emn@igec.mec.pt; gabinete.seedu@medu.gov.pt; gabinete.seaedu@medu.gov.pt; geral@dgae.mec.pt

Assunto: RECURSO HIERÁRQUICO PARA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO - Processo Disciplinar Nº 10.07/00307/EMN/19


RECURSO HIERÁRQUICO PARA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO - Processo Disciplinar Nº 10.07/00307/EMN/19


Exmo. Senhor

Ministro da Educação 


Sou o Docente Manuel de Sousa Ribeiro, Nº 901619, do quadro Docente da Escola Secundária de Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim e venho junto de V. Exa. fazer o Recurso Hierárquico da decisão do Senhor Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares, de aplicar-me uma sanção disciplinar de 125 dias de suspensão, nos termos e com os fundamentos seguintes:


1 - Tudo o que foi afirmado neste processo disciplinar, sobre o que eu disse e fiz ou não disse e não fiz não é verdadeiro. São denúncias caluniosas e vingativas movidas por interesses e maldade das pessoas envolvidas nas acusações. É uma "Cabala". É uma ação concertada entre pessoas maldosas movidas por interesses pessoais.


2 - Nas acusações há factos que aconteceram, mas que foram exagerados e mal compreendidos e que nada têm de ilegal em termos de Direito e de incorreto em termos profissionais e funcionais, como por exemplo, comer nas salas de aulas nos intervalos ou no início das aulas quando o tempo do intervalo não foi suficiente para lanchar e porque durante o intervalo ter de continuar a trabalhar em assuntos de serviço, conforme expliquei na resposta à acusação da senhora inspetora.


3 - Na resposta à acusação da senhora inspetora requeri que fossem ouvidas mais testemunhas, todos os meus alunos das turmas onde alegam terem ocorrido os factos alegados. Mas isso não foi feito. Ficou assim por apurar a veracidade, a gravidade, o contexto, o ruído e as interpretações que foram feitas das minhas palavras educativas e a sua intencionalidade, para se poder analisar a coerência e a consistência dos factos alegados e se apurar a veracidade dos discursos e as interpretações contraditórias do que foi dito e entendido e para desmascarar as calúnias maldosas dos difamadores e caluniadores ou as interpretações subjetivas e pessoais do que foi dito e feito ou do que não foi dito ou não foi feito.


4 - Numa sala de aulas há muitas pessoas com formações e culturas diferenciadas. É da ciência que as mensagens emitidas nem sempre são bem entendidas pelos recetores dessas mensagens. Há muitos ruídos exteriores e muitos ruídos interiores, como todos os que estudaram sobre comunicação eficiente e eficaz sabem e que dão origem a descodificações deturpadas do sentido das palavras e da mensagem, do significado das palavras, do contexto e da gravidade atribuída, no caso de ofensas aos direitos pessoais.


5 - Esta sanção de suspensão de 125 dias, 4 meses e 5 dias, não tem pelo que disse nenhuma justificação fundamentada em termos de ofensa de direitos pessoais e de incumprimento de deveres profissionais e é exagerada e injustificada e claramente uma brutal violência sobre os meus direitos de cidadania e os meus direitos profissionais. Neste processo eu é que sou a vítima e não os acusadores, que são simplesmente corruptores, malfeitores, caluniadores e difamadores e por isto verdadeiros agressores criminosos.


6 - Exmo. Senhor Ministro da Educação, eu não insultei, não injuriei, não roubei, não difamei, não prejudiquei, não lesei e não agredi física e verbalmente ninguém e nem sequer fui agressivo e antipático com ninguém, pois eu sou um ser amável e amigo de todas as criaturas do universo. Não faço mal a uma mosca, se a mosca não me atacar para me ferrar e fazer-me mal. Se me quiser atacar procuro todas as formas de me defender da mosca para não ter necessidade de recorrer à violência para a neutralizar ou eliminar. Pergunte ou mande perguntar a pessoas da sua inteira confiança e que me conhecem bem senão é verdade o que lhe estou a dizer. É por tudo isto que acho este processo uma brutal violência desumana sobre mim movida por pessoas desonestas ou incapazes e incompetentes para compreender as outras pessoas, a sua cultura diferenciada e as especificidades do trabalho docente e educativo. Não esqueçam que a escola e os professores são e devem ser agentes de educação integral, nos termos do Estatuto do trabalho docente.


7 - Quanto a outras razões factuais e legais que podia alegar remeto para os documentos já constantes no processo supra referido e para outras pessoas e entidades científicas que possam julgar melhor as minhas razões e a falsidade das razões alegadas pelos acusadores, por serem claramente exageradas, construídas e concertadas entre eles e elas, para me atingirem, agredirem, caluniarem e difamarem, alegadas por interesses ou por vingança.


8 - Reescrevo os textos da minha reclamação sobre a suspensão preventiva de 90 dias de que fui vítima e solicitada pelo senhor Diretor da Escola Secundária de Rocha Peixoto ao senhor Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares e que já remeti a V.Exas. em data própria:


Assunto: PROCESSO DISCIPLINAR Nº ESRP-PD-003-2019 DE 14-11-2019 E SUSPENSÃO POR 90 DIAS do Professor Manuel de Sousa Ribeiro, da Escola Secundária Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim, a partir do dia 12 de Maio de 2020.


Manuel de Sousa Ribeiro, Professor do grupo 430, da Escola Secundária Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim venho no seguimento da reclamação de 11 de Maio de 2020 abaixo referida, reclamar e denunciar a V. Exa. a situação abaixo exposta.


1 – DO PROCESSO:


A – O senhor diretor da escola soube da minha reclamação para o senhor presidente do conselho geral e para as entidades superiores do Ministério da Educação, sobre as circunstâncias negativas que envolveram a minha avaliação de desempenho realizada por ele mesmo,  porque disso lhe dei conhecimento em 13-11-2020.


B – Como ficou furioso com o que relatei nessa reclamação, no dia 14-11-2020 contata os serviços da IGEC e instaura-me a quente o presente processo disciplinar por vingança e maldosamente e com os fundamentos, presumo, sobre o conteúdo da minha reclamação, pois desconheço a comunicação feita à IGEC para fundamentar e justificar a abertura deste processo disciplinar?


C – Como depois de analisar melhor e a frio o conteúdo da minha reclamação e consultado as pessoas da IGEC deve ter verificado que não existiam fundamentos de facto e legais válidos para a instauração do presente processo disciplinar?


D – A partir desse momento começaram as provocações dos seus amigos internos e externos à escola, para me provocarem para que eu dissesse e fizesse alguma coisa menos correta?


E – Desconheço se existiram reclamações escritas ao senhor diretor, datadas e entregues nos serviços administrativos da escola e carimbadas com o carimbo e número de entrada e se foi passado recibo comprovativo da referida entrega das reclamações ao senhor diretor, aos alunos, encarregados de educação e colegas docentes queixosos? Se isto não se verificou pode-se pensar que o senhor diretor e as outras pessoas envolvidas estão claramente a agir de má-fé e ilicitamente e a abusar do seu poder e a faltar à verdade?


F – Como o senhor Jurista, Dr. Abrão Silva questiona e bem, na sua proposta de suspensão, porque só em 19 de Março de 2020, o senhor diretor da escola requer a minha suspensão da atividade letiva e quando já estavam suspensas as atividades letivas presenciais por razões sanitárias conhecidas? 

 

G – Porque razão comecei a lecionar à distância em 14-04-2020 a todos os meus alunos e conclui com eles a sua avaliação em todos os módulos?


H – Porque depois de concluir as atividades letivas nessa turma, onde dizem existiram queixas sobre mim e atendendo que já não me ia encontrar mais com esses alunos, porque fui suspenso? Isto parece indiciar má-fé e outros motivos para o senhor diretor da escola requerer a minha suspensão de funções? Isto parece revelar ainda falta de ética, desonestidade e abuso de poder por parte do senhor diretor?


2 – DOS FACTOS:


A – Os “factos” constantes na proposta de suspensão do senhor Jurista, Dr. Abrão Silva não são em bom rigor factos. São apenas falsidades e juízos de valor subjetivos e depreciativos sobre as minhas opções pessoais e profissionais e revelam muita falta de conhecimentos sobre metodologias de ensino e aprendizagem e sobre psicologia e sociologia por parte do senhor diretor da escola e das outras pessoas envolvidas neste processo disciplinar.


B – O senhor diretor escreve falsidades e uma lista de comentários pessoais subjetivos e depreciativos sobre as minhas opções pessoais e profissionais, em contexto de trabalho em sala de aulas e de relação direta e de diálogo com outras pessoas, os alunos e os colegas.


C – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber mais sobre o que é ser professor. Ele há mais de 30 anos que não é professor em contexto prático de sala de aulas. Eu sou professor há 32 anos e por esta razão já tenho de ter muito conhecimento humano, pedagógico, social e cultural e até porque lecionei muitos temas de psicologia, sociologia, economia e muitas outras disciplinas, que me ensinaram muito sobre as pessoas e a sociedade. Até já escrevi dois livros sobre estes temas com os títulos: “Origens do Bem e do Mal” e “Utopia e Realidade”, à venda na Amazon.


D – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que me estão a difamar e a atentar contra o meu bom nome e a minha reputação pessoal, social e profissional e que isso é um crime que pode ser discutido num tribunal criminal.


E –  O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que segundo o ECD em vigor é da exclusiva competência dos professores a escolha das estratégias e das metodologias de ensino e aprendizagem e de avaliação de conhecimentos dos alunos em contexto de sala de aula, pois são os professores que têm de tomar decisões e de fazerem opções em segundos, quando confrontados com as questões dos alunos, com os seus comportamentos inadequados e com os programas das suas disciplinas que têm de aplicar. 

 

F – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que as pessoas são todas diferentes e que por esta razão não existem professores iguais, alunos iguais, turmas iguais e disciplinas iguais. Que cada professor gere, opta e decide o que pensa ser melhor a cada momento e em cada situação relacional. Por isso desenvolve as suas estratégias relacionais e opta pelas metodologias que entende ser adequadas e mais eficazes para promoverem o ensino e aprendizagem.


G – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que num contexto de sala de aulas o professor comunica com muitas pessoas diferentes, na cultura e na subcultura de origem sociocultural,  nos conhecimentos adquiridos e nas motivações pessoais e sociais e que por esta razão nem todos os alunos entendem bem o que o emissor lhe deseja comunicar e muitas vezes descodificam as mensagens com significados diferentes daqueles que o emissor queria transmitir.


H – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que ele é diretor há 30 anos ou mais e na minha opinião nada percebe de Economia, de Sociologia, de Psicologia e de Pedagogia. E que há outras pessoas que sabem mais do que ele disso e que ninguém é dono da verdade dos factos e das ideias. Há muitas opções diferentes que cada professor procura adaptar às caraterísticas e às necessidades de cada aluno e de cada turma.


I – O senhor diretor e todas as pessoas envolvidas deviam saber que devem ter cuidado com os juízos de valor subjetivos e depreciativos que fazem sobre as opções pessoais e profissionais das outras pessoas, porque não são donos de toda a verdade e de todo o conhecimento.


Pelo exposto peço a revogação da decisão do Exmo. Senhor Diretor da Escola Secundária Rocha Peixoto e da Exma. Senhora Diretora Geral da DGEstE.


Peço deferimento.


Póvoa de Varzim, 13 de Maio de 2020


Professor

Manuel de Sousa Ribeiro


Assunto: SUSPENSÃO POR 90 DIAS do Professor Manuel de Sousa Ribeiro, da Escola Secundária Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim, a partir do dia 12 de Maio de 2020.


Manuel de Sousa Ribeiro, Professor do grupo 430, da Escola Secundária Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim venho reclamar e denunciar a V. Exa. a situação abaixo exposta.


Recebi hoje a carta-ofício Nº 114/2020 de 06/05/2020 do Exmo. Senhor Diretor da Escola, o Despacho da Exma. Senhora Diretora geral da DGEstE , de 31 de Março de 2020 e as alegações do Técnico Superior Jurista Dr. Abraão Silva, de 30 de Março de 2020, aonde me informam sobre algo miserável, censurável e condenável num Estado de Direito  dito democrático e a minha SUSPENSÃO POR 90 DIAS, a partir do dia 12 de Maio de 2020.


Apresentam estas pessoas um rol de denúncias caluniosas, totalmente falsas, subjetivas, maldosas, perversas, iníquas e concertadas entre elas e construídas perfidamente para atingirem a minha honra, o meu mérito e a minha dignidade pessoal e profissional.


Tudo isto é uma obra maléfica e persecutória das pessoas envolvidas, que agem perversamente por interesses pessoais, inveja ou subjetividade pessoal.


Vejam e analisem os resultados escolares dos alunos de todas as minhas turmas, deste ano letivo e de anos letivos anteriores. Vejam a qualidade das minhas comunicações escritas, do meu e-mail institucional, para todos os destinatários. 

 

Ouçam todos os alunos de todas as minhas turmas e até de anos letivos anteriores e os meus colegas, que sejam honestos e respeitadores dos direitos e da vida das outras pessoas, sobre o modo como me relaciono com eles e com todas as pessoas decentes e honestas.


Tenho claramente pessoas na escola que gostavam de me ver longe da escola, incluindo o senhor diretor, por interesses óbvios e conhecidos de todos.


Também é de supor que existam interesses políticos locais que não gostam da minha presença na escola e do meu trabalho como professor e como cidadão livre e honesto.


A mim também parece-me é que o senhor diretor da escola  gosta pouco de mim e que faz tudo para me prejudicar e para me afastar de si e da Escola? Pelo que ouço parece-me que não age de igual modo com todos? Parece-me que a mim me persegue, hostiliza e prejudica  e a outros protege e encobre por todas as razões e mesmo que sejam falsas, desonestas e ilegítimas?


Já é a segunda vez no prazo de 2 anos que o senhor diretor da escola elabora com a cumplicidade dos seus amigos da escola e de fora da escola um rol de mentiras sobre mim e sobre o meu desempenho profissional livre e honesto, tendo  já agido exatamente do mesmo modo em 2018, sem qualquer razão verdadeira apurada, revelando com isto até uma atitude de má-fé.


Isto revela claramente um atitude persecutória, com a alegação de calúnias e de subjetividades pessoais, que nada têm a ver com a minha realidade, que alegam precisamente o contrário daquilo que eu sou e daquilo que eu faço. Parece que querem denegrir as minhas qualidades pessoais e a qualidade do meu excelente e competente desempenho profissional, educativo e social?


Parece-me ainda que o senhor diretor da escola me usa para mostrar serviço e zelo e que quer com isso encobrir situações mais graves?


A partir de amanhã, dia 12 de Maio de 2020, inclusive, não realizo mais nenhum serviço relacionado com o ensino e a avaliação dos meus alunos, até receber decisão em contrário, revogando esta suspensão de 90 dias.


Pelo exposto peço a revogação da decisão do Exmo. Senhor Diretor da Escola Secundária Rocha Peixoto e da Exma. Senhora Diretora Geral da DGEstE.


Peço deferimento.


Póvoa de Varzim, 11 de Maio de 2020


Professor

Manuel de Sousa Ribeiro


9 - Reescrevo os textos da minha resposta à acusação da senhora inspetora:


RESPOSTA À ACUSAÇÃO - PROCESSO Nº 10.07-00307-EMN-19


1 – Lida a acusação supra, o primeiro impulso foi de total rejeição, nojo e revolta pelas mentiras construídas sobre mim e feitas por pessoas imaturas, ignorantes, desonestas, invejosas, medíocres, incompetentes e criminosas na minha opinião e conforme vou passar a expor.


2 – São tudo falsidades e construções subjetivas resultantes de subculturas, de falta de ética, de imaturidade e de ignorância das pessoas envolvidas, de alunos, de professores e de responsáveis, todos medíocres, invejosos e maldosos, que estão a agir com falta de ética e má-fé.


3 – As pessoas envolvidas, alunos e professores, deturpam as minhas palavras e as minhas opções e expressões educativas, que tenho de fazer em liberdade no exercício das minhas funções educativas, porque a escola é uma comunidade de educação integral e o ato de ensinar e de educar tem de ser livre e livremente expresso, desde que não seja ofensivo das normas gerais de direito, não injurie, não calunie, não difame e não agrida os direitos físicos e morais de outras pessoas.


4 – Do que li na acusação verifico que se trata de juízos de valor e de entendimentos subjetivos dos alunos e dos professores envolvidos, que entenderam mal as minhas palavras e as minhas opções educativas, resultantes das suas subculturas e preconceitos socioculturais e pessoais.


5 – Também se verifica uma intencionalidade maldosa, perversa, preparada e concertada entre as pessoas envolvidas nesta acusação, por estarem movidas por interesses, inveja, desonestidade, incompetência e impreparação sociocultural e de má-fé, ao acusarem uma pessoa, de todos reconhecida como boa pessoa, honesta, competente, amiga, empática e amável com todas as pessoas de bem e educadas, honestas e gentis.


6 – Tenho 33 anos de trabalho em várias escolas e de docência e nesta escola já trabalho há 3 anos letivos e tenho vários alunos e várias turmas e nem todos me acusaram seja do que for de errado, mas estas pessoas envolvidas neste processo acham que são santas e donas de toda a verdade para poderem fazer juízos de valor subjetivos e virem publicamente caluniarem e difamarem uma pessoa, que milhares de outras pessoas acharam e acham e consideraram e consideram uma excelente pessoa e um excelente professor.


7- Nunca comi durante as aulas. Comia nos intervalos dentro da sala de aulas aonde ia iniciar a aula seguinte. Pode ter acontecido e já aconteceu ter de falar com colegas, fazer fotocópias, ir à secretaria, falar com o diretor nos intervalos ou ir à casa de banho por necessidade extrema e por doença e ter de sair da sala de aula, mas chamando e avisando os funcionários para ficarem com os alunos na sala e também já aconteceu ter de lanchar em tempo de aulas, mas no início das aulas e à porta da sala de aulas e pelas razões atrás expressas.


8 – Nunca ofendi alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e diretores e sempre agi e ajo com muita correção e amabilidade com todos, conforme é do conhecimento geral de todas as pessoas da escola e que são honestas, cultas, competentes, corretas, empáticas e felizes.


9 – Mas eu já fui várias vezes ofendido criminosamente nesta escola (3 vezes ofendido por colegas e funcionários e uma vez pelo senhor diretor) e conforme disso comuniquei por escrito ao senhor diretor da escola em funções e tendo prova testemunhal e indiciária evidente e coerente e o senhor diretor da escola em funções não moveu nenhum processo disciplinar a essas pessoas, que eu saiba e por serem seus amigos e apoiantes protegidos nesta escola e enquanto a mim já é o 2º processo disciplinar que me move e por ele construído com a ajuda dos seus amigos internos e externos à escola, dispostos a caluniar e a difamar com opiniões subjetivas e pessoais, resultantes dos seus interesses próprios ou da sua subcultura maldosa e perversa e movidos pela inveja, pelos interesses e até pela vingança criminosa, uma pessoa honesta, competente e excelente.


10 – Em conclusão, tudo o que poucas/algumas pessoas de carácter duvidoso, inteligência duvidosa, moral duvidosa, ética duvidosa, cultura duvidosa, honestidade duvidosa e competência duvidosa afirmam sobre mim, de forma subjetiva e pessoal e conforme os seus entendimentos da vida, das coisas, do que disse e fiz e do que não disse e não fiz é apenas uma apreciação pessoal, subjetiva e intrínseca da pessoa e resultante da sua subcultura e dos seus conceitos e preconceitos e é por estas razões subjetiva e totalmente falsa e objetivamente e factualmente totalmente falsa, por deturpação e entendimento subjetivo e pessoal do que eu disse ou não disse e do que eu optei ou não fazer, dizer e informar, no exercício profissional, livre e independente, das minhas funções educativas.


11 – Perante o exposto acima venho requerer a quem de direito que investigue e ouça todas as pessoas da escola, todos os meus alunos, de todas as turmas de anos letivos anteriores e deste ano letivo e todos os professores, para poder concluir da falsidade das acusações, por subjetividade das mentiras e das afirmações destas poucas/algumas pessoas maldosas, invejosas, imaturas, sem ética, desonestas, culturalmente atrasadas e por isto incompetentes, para julgarem da bondade e da maldade de outras pessoas, naquilo que dizem, fazem e escolhem dizer e fazer.


12 – Por se tratar de um processo maldoso e criminoso na minha opinião peço a quem de direito que esteja melhor preparado para analisar e julgar da verdade e da validade cultural, ética e legal das acusações subjetivas que me são feitas, que doutamente corrija e sugira uma decisão correta e decente sobre este processo.


Peço Deferimento.


Póvoa de Varzim, Escola Secundária Rocha Peixoto, 23 de Abril de 2021.


Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

Nº 901619


10 - Face ao exposto e aos contributos que doutamente outras pessoas especializadas e experientes possam dar para ajudarem a fazer justiça neste processo venho fazer o recurso hierárquico para o Exmo. Senhor Ministro da Educação requerendo a revogação da decisão do Exmo. Senhor Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares, da aplicação de sanção disciplinar de 125 dias de suspensão, por falta de fundamentos válidos e de provas válidas, objetivas, factuais, legais, credíveis e consistentes. Não se pode ou não se deve condenar ninguém com base opiniões subjetivas, do género ouvi, ele disse, porque isto de ouvir e até de ver é muito subjetivo, diverso e relativo e cada pessoa ouve e vê coisas diferentes na mesma situação. E não devemos fazer juízos de valor sobre as opiniões, as opções e os modos de ser, de fazer e de dizer das outras pessoas.


Peço Deferimento.


Póvoa de Varzim, 15 de Setembro de 2021.


Docente 

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942


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1 comentário:

  1. Olá! Fui suspenso por interesses maldosos e por interesses próprios do diretor? Os vídeos foram apenas o pretexto para me afastar da escola. Este diretor é um aldrabão e desonesto, porque diz coisas que não são verdadeiras. Ele aproveitou-se disto para me afastar da escola por interesses próprios? Nada me impede de divulgar o meu canal aos meus alunos. Tenho o direito de informar e de ser informado. Tenho direito à liberdade de expressão. Ele pode ter feito isto por vários motivos. Para dar o meu horário a outro professor. Para me afastar de lecionar estas disciplinas por razões políticas. Para alunos poderem ser beneficiados por outro professor menos rigoroso e menos honesto. Para me prejudicar no tempo de serviço para efeitos de concurso e por outras razões que desconheço neste momento. Que foi malvado foi, na minha opinião. Foi um mau-carater na minha opinião. Ouçam meus vídeos sobre o assunto. Fiquem bem! Não foram passados vídeos na sala de aulas de cariz teatral e de comédia. Não tenho no canal vídeos de cariz sexual. São apenas vídeos cómicos e de músicas próprias. Só foi dito para verem se quiserem o meu canal. Só Vejas e Ouças se gostas. Ninguém te obriga a ir ver o que está no YouTube. O YouTube não é a rua e a praça pública onde todos têm direito de passar. O YouTube é um local privado na Net que só vai lá quem quer e está autorizado a entrar. Mas na praia e na piscina as pessoas estão de Bikini e fato de banho e é um local Público. Na Net também existem sites de pornografia de acesso livre e só lá vai ver o que lá é feito quem quer. A nossa vida é uma Jangada a navegar em águas turbulentas e até perigosas. Não podemos controlar o vento. Mas podemos ajustar a nossa vela. Subscreva este canal JangadaMR. Subscrevo todos os canais que subscreverem este canal JangadaMR.

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