Senhora Jornalista Ana Marques do Jornal
de Notícias.
Para ser professor também não se pode ter uma conta na rede social Instagram? Não se pode publicar vídeos e fotos em bikini e em cuecas, na praia, na piscina e em casa? Não se pode mostrar a beleza física aos seguidores e pretendentes?
Parece que ainda vivo num país culturalmente atrasado, obscurantista, repressor e opressor das liberdades pessoais, dominado por gente dominada por preconceitos, estereótipos e superstições, hipócrita e cínica e mesmo criminosa e preconceituosa, estereotipada e supersticiosa e ignorante, egoísta e egocêntrica, que acha que é dona da vida e do comportamento dos outros?
Fique bem e publique os textos que lhe envio na integra no seu Jornal e no
cumprimento do meu direito de resposta.
Docente
Manuel de Sousa Ribeiro
CC 05949942 7 ZX7
Assunto: RE: Jornal de Notícias
Senhora Jornalista Ana Marques do Jornal de Notícias.
Senão repor a verdade no Jornal de Notícias onde publica vou ter de a processar por difamação e por ser parcial e tendenciosa. Pois eu lhe disse nos textos que lhe enviei que não publico vídeos obscenos no YouTube porque o YouTube não o permite. Quando muito o YouTube permite alguma nudez, mas só para maiores de 18 anos.
Segundo os seus preconceitos e os dos
seus amigos se eu fosse dono de um canal de TV que passasse filmes eróticos e
pornográficos para maiores de 18 anos eu não poderia ser professor? E se eu
fosse um ator de filmes eróticos e pornográficos para maiores de 18 anos também
não poderia ser professor? Ainda não percebeu ou não quer perceber que estou a
ser perseguido e vítima de crimes e de acusações na praça publica, que
sim isto constitui verdadeiros crimes.
Peço-lhe a si enquanto jornalista e autora das notícias que fez passar sobre mim no Jornal de Notícias e às pessoas responsáveis do seu jornal que reponham a verdade e publiquem na integra os textos que lhe envio e que lhe já enviei e respeite e cumpra o meu direito ao direito de resposta.
Na minha opinião a senhora jornalista está a ser desonesta e tendenciosa ou então é muito incompetente?
Fique bem e publique os textos que lhe enviei na integra no seu Jornal e no cumprimento do direito de resposta.
Docente
Manuel de Sousa Ribeiro
CC 05949942 7 ZX7
Olá Ana Marques!
Jornalista do Jornal de Notícias
Aprecio que me tenha contatado antes de passar qualquer informação sobre a
minha vida profissional. Obrigado!
Venho então dizer-lhe o seguinte:
Foi feita a reclamação abaixo ao senhor ministro da educação sobre a decisão
de demissão. Se esta decisão fascista e absurda não for alterada e
revogada irei obviamente recorrer aos tribunais a solicitar justiça e correção
nas decisões do ministério para defender os meus direitos e ser indemnizado por
todos os prejuízos sofridos. Mas estou confiante na competência e na
honestidade do senhor ministro da educação e dos seus funcionários superiores.
Pois como explico abaixo na minha reclamação eu nada fiz de ilegal e de
incorreto. Quem praticou ilegalidades e incorreções foram as pessoas e as
entidades que me perseguiram e conspiraram contra mim com falsidades e por
interesses pessoais ou maldade estúpida, para me fazerem mal, obviamente.
Recorri novamente para o senhor ministro da educação e aguardo e tenho de
confiar para já no seu bom senso e sensatez política e que proceda com ética e
boa-fé e com honestidade e competência sociocultural, técnica, científica e
legal.
Se os processos disciplinares contra mim não forem arquivados e eu sofrer
mais algum prejuízo material e moral com as decisões tomadas irei obviamente
recorrer aos meus judiciais, que espero e que tenho de acreditar que serão
honestos, isentos e competentes nas suas funções e nas suas decisões.
Além deste processo disciplinar há ainda um outro que resultou também de uma
ação maliciosa, concertada e fraudulenta entre meia dúzia de pessoas na Escola
Secundária de Rocha Peixoto, para conspirarem contra mim e me fazerem mal e que
senão for também arquivado irei também recorrer aos tribunais por difamação,
denúncia caluniosa e abuso de poder e para me ser feita justiça.
Espero e desejo que perceba o que de facto se está a passar comigo e como
estou a ser maltratado, perseguido e prejudicado maliciosamente pelas pessoas e
entidades destas escolas e do ministério da educação e ao fim de 35 anos de
atividade docente excelente em mais de uma dezena de escolas e depois de ser
professor de milhares de alunos e muitos da sua idade ou mais e com 64 anos de
idade e com idade para poder ir para a reforma.
Compreendo o seu trabalho e as dificuldades que o envolvem. Bom trabalho e
boa sorte!
Com os meus melhores cumprimentos.
Docente
Manuel de Sousa Ribeiro
CC 05949942 7 ZX7
Exmo. Senhor
Ministro da Educação
Sou o Docente Manuel de Sousa Ribeiro, CC 05949942 7 ZX7 e venho apresentar
a V. Exa. Reclamação/Recurso do seu Despacho/Decisão sobre o processo
disciplinar nº 10.07/138/EMN/21 de 01-07-22, por pensar ser meu direito e meu
dever fazê-lo e por discordar totalmente da decisão e pelas razões seguintes:
- O canal do YouTube é um
canal privado e só lá vai ver e ouvir o seu conteúdo quem quer. O YouTube
não é a praça pública, a praia e a piscina. O YouTube não permite a
publicação de vídeos obscenos. O meu canal não tem vídeos obscenos e
alguns vídeos são puras brincadeiras teatrais e musicais e só alguns são
gravados em bikini ou em cuecas, tal como se estivesse na praia ou na
piscina. Por isso todas as pessoas que me acusam na praça pública, na
comunicação social e neste processo de publicar vídeos obscenos no YouTube
estão a julgar-me e a agirem com base em preconceitos e estereótipos
socioculturais, pessoais e subjetivos.
- Quando escrevi e divulguei
que o Senhor Diretor da Escola Secundária de Eça de Queirós era um aldrabão
foi por ter acabado de ver e ouvir um vídeo no YouTube e nas TVs onde ele
dizia publicamente que eu informei os alunos que tinha um canal no YouTube
onde publicava vídeos obscenos, o que não era verdade, conforme expliquei
no ponto anterior.
- Quanto ao uso de máscara na
escola e nas aulas naquela altura, dado que agora já não é necessária
tenho de dizer que sempre usava a máscara e só a retirava do nariz por
segundos e para poder respirar e quando já estava aflito e devido ao
excesso de humidade acumulada na mascara. Mas fazia-o a mais de 2 metros
de distância física das outras pessoas. Tenho de dizer-lhe que ainda hoje
continuo a usar máscara em todos os locais sempre que estou com
outras pessoas a menos de 2 metros de distância física. Apresento como
testemunhas de que eu sempre usava mascara na escola e nas aulas 2
polícias da GNR que foram chamados por alguém à escola e à minha sala de
aulas, onde me encontraram a usar devidamente a mascara e acompanhados por
uma senhora subdiretora da escola, que verificou também que eu estava a
usar devidamente a mascara, pois puderam verificar isto, através do vidro
da porta de entrada da sala de aulas. Apresento também como testemunhas
disto todos os funcionários da secretaria da escola onde me dirigi muitas vezes
e viram que usava sempre a mascara.
- Tudo o resto do que disse e
digo aos alunos e a todos insere-se no meu direito e de todos, à liberdade
de informação, de expressão, de ensinar e aprender, de duvidar e
questionar e de pensar e ser diferente. Também se insere no meu direito à
liberdade de escolha das estratégias e das metodologias de ensino e de
avaliação dos alunos. Não esquecer que escola deve ser uma comunidade de
educação integral e livre, de discussão de ideias e de conceitos, de
choque de ideias e de interesses, de rigor técnico e cientifico, defensora
da verdade e livre de preconceitos e estereótipos socioculturais, pessoais
e subjetivos.
- Todas as acusações feitas
contra mim por meia dúzia de pessoas são totalmente falsas, construídas,
concertadas e fraudulentas e não foi apurada devidamente pelas entidades a
falsidade material, legal, técnica e científica dos factos alegados. Eu
estava de facto a usar a máscara nas aulas e em todos os espaços da
escola, como é do conhecimento de todos na escola e a informação dada aos
alunos sobre ter um canal no YouTube não é ilegal e é até um direito à
liberdade de informação e de expressão. Ouve claro exagero ou má intenção
ou incompetência da parte das entidades envolvidas.
- Peço que acusem através
deste meu e-mail a receção desta mensagem e deste Recurso e me
informem/notifiquem sobre as decisões tomadas relativamente ao exposto e
ao meu direito legitimo e de todos em me defender de mentiras e de
falsidades fraudulentas que muito me prejudicam e por culpa de pessoas
desonestas e mal intencionadas ou muito incompetentes.
- Peço a V. Exa. que mande
apurar a verdade/falsidade material, legal, técnica e científica dos
factos alegados e conclua pela minha inteira inocência e falta de qualquer
culpa e pelo meu direito à liberdade de informação, de expressão, de
ensinar e aprender e pelo meu direito legítimo à minha vida privada, que
nada tem a ver com a minha vida profissional e pelo meu direito à
felicidade, à justiça, à honra e à dignidade.
Peço Deferimento.
Póvoa de Varzim, 18-07-2022.
Docente
Manuel de Sousa Ribeiro
CC 05949942 7 ZX7
Assunto: Jornal de Notícias
Professor,
Queríamos dar conta da sua reclamação face à decisão do processo
disciplinar, mas para tal precisamos de confirmar consigo a decisão. Ao que
sabemos, tratar-se-á de expulsão da função pública. Pode confirmar-nos esta
informação? Irá recorrer para tribunal civil?
Obrigado,
A jornalista,
Ana Marques
(919 127 255)
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