quinta-feira, 21 de julho de 2022

Jornal de Notícias e Reclamação para o Senhor Ministro da Educação.

Senhora Jornalista Ana Marques do Jornal de Notícias.

Para ser professor também não se pode ter uma conta na rede social Instagram? Não se pode publicar vídeos e fotos em bikini e em cuecas, na praia, na piscina e em casa? Não se pode mostrar a beleza física aos seguidores e pretendentes?

Parece que ainda vivo num país culturalmente atrasado, obscurantista, repressor e opressor das liberdades pessoais, dominado por gente dominada por preconceitos, estereótipos e superstições, hipócrita e cínica e mesmo criminosa e preconceituosa, estereotipada e supersticiosa e ignorante, egoísta e egocêntrica, que acha que é dona da vida e do comportamento dos outros?

Fique bem e publique os textos que lhe envio na integra no seu Jornal e no cumprimento do meu direito de resposta.

Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942 7 ZX7

Assunto: RE: Jornal de Notícias

Senhora Jornalista Ana Marques do Jornal de Notícias.

Senão repor a verdade no Jornal de Notícias onde publica vou ter de a processar por difamação e por ser parcial e tendenciosa. Pois eu lhe disse nos textos que lhe enviei que não publico vídeos obscenos no YouTube porque o  YouTube não o permite. Quando muito o YouTube permite alguma nudez, mas só para maiores de 18 anos.

Segundo os seus preconceitos e os dos seus amigos se eu fosse dono de um canal de TV que passasse filmes eróticos e pornográficos para maiores de 18 anos eu não poderia ser professor? E se eu fosse um ator de filmes eróticos e pornográficos para maiores de 18 anos também não poderia ser professor? Ainda não percebeu ou não quer perceber que estou a ser perseguido  e vítima de crimes e de acusações na praça publica, que sim isto constitui verdadeiros crimes.

Peço-lhe a si enquanto jornalista e autora das notícias que fez passar sobre mim no Jornal de Notícias e às pessoas responsáveis do seu jornal que reponham a verdade e publiquem na integra os textos que lhe envio e que lhe já enviei e respeite e cumpra o meu direito ao direito de resposta.

Na minha opinião a senhora jornalista está a ser desonesta e tendenciosa ou então é muito incompetente?

Fique bem e publique os textos que lhe enviei na integra no seu Jornal e no cumprimento do direito de resposta.

Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942 7 ZX7

Olá Ana Marques!

Jornalista do Jornal de Notícias

Aprecio que me tenha contatado antes de passar qualquer informação sobre a minha vida profissional. Obrigado!

Venho então dizer-lhe o seguinte:

Foi feita a reclamação abaixo ao senhor ministro da educação sobre a decisão de demissão.  Se esta decisão fascista e absurda não for alterada e revogada irei obviamente recorrer aos tribunais a solicitar justiça e correção nas decisões do ministério para defender os meus direitos e ser indemnizado por todos os prejuízos sofridos. Mas estou confiante na competência e na honestidade do senhor ministro da educação e dos seus funcionários superiores. Pois como explico abaixo na minha reclamação eu nada fiz de ilegal e de incorreto. Quem praticou ilegalidades e incorreções foram as pessoas e as entidades que me perseguiram e conspiraram contra mim com falsidades e por interesses pessoais ou maldade estúpida, para me fazerem mal, obviamente.

Recorri novamente para o senhor ministro da educação e aguardo e tenho de confiar para já no seu bom senso e sensatez política e que proceda com ética e boa-fé e com honestidade e competência sociocultural, técnica, científica e legal.

Se os processos disciplinares contra mim não forem arquivados e eu sofrer mais algum prejuízo material e moral com as decisões tomadas irei obviamente recorrer aos meus judiciais, que espero e que tenho de acreditar que serão honestos, isentos  e competentes nas suas funções e nas suas decisões.

Além deste processo disciplinar há ainda um outro que resultou também de uma ação maliciosa, concertada e fraudulenta entre meia dúzia de pessoas na Escola Secundária de Rocha Peixoto, para conspirarem contra mim e me fazerem mal e que senão for também arquivado irei também recorrer aos tribunais por difamação, denúncia caluniosa e abuso de poder e para me ser feita justiça.

Espero e desejo que perceba o que de facto se está a passar comigo e como estou a ser maltratado, perseguido e prejudicado maliciosamente pelas pessoas e entidades destas escolas e do ministério da educação e ao fim de 35 anos de atividade docente excelente em mais de uma dezena de escolas e depois de ser professor de milhares de alunos e muitos da sua idade ou mais e com 64 anos de idade e com idade para poder ir para a reforma.

Compreendo o seu trabalho e as dificuldades que o envolvem. Bom trabalho e boa sorte!

Com os meus melhores cumprimentos.

Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942 7 ZX7

Exmo. Senhor

Ministro da Educação

Sou o Docente Manuel de Sousa Ribeiro, CC 05949942 7 ZX7 e venho apresentar a V. Exa. Reclamação/Recurso do seu Despacho/Decisão sobre o processo disciplinar nº 10.07/138/EMN/21 de 01-07-22, por pensar ser meu direito e meu dever fazê-lo e por discordar totalmente da decisão e pelas razões seguintes:

  1. O canal do YouTube é um canal privado e só lá vai ver e ouvir o seu conteúdo quem quer. O YouTube não é a praça pública, a praia e a piscina. O YouTube não permite a publicação de vídeos obscenos. O meu canal não tem vídeos obscenos e alguns vídeos são puras brincadeiras teatrais e musicais e só alguns são gravados em bikini ou em cuecas, tal como se estivesse na praia ou na piscina. Por isso todas as pessoas que me acusam na praça pública, na comunicação social e neste processo de publicar vídeos obscenos no YouTube estão a julgar-me e a agirem com base em preconceitos e estereótipos socioculturais, pessoais e subjetivos.  
  2. Quando escrevi e divulguei que o Senhor Diretor da Escola Secundária de Eça de Queirós era um aldrabão foi por ter acabado de ver e ouvir um vídeo no YouTube e nas TVs onde ele dizia publicamente que eu informei os alunos que tinha um canal no YouTube onde publicava vídeos obscenos, o que não era verdade, conforme expliquei no ponto anterior.
  3. Quanto ao uso de máscara na escola e nas aulas naquela altura, dado que agora já não é necessária tenho de dizer que sempre usava a máscara e só a retirava do nariz por segundos e para poder respirar e quando já estava aflito e devido ao excesso de humidade acumulada na mascara. Mas fazia-o a mais de 2 metros de distância física das outras pessoas. Tenho de dizer-lhe que ainda hoje continuo  a usar máscara em todos os locais sempre que estou com outras pessoas a menos de 2 metros de distância física. Apresento como testemunhas de que eu sempre usava mascara na escola e nas aulas 2 polícias da GNR que foram chamados por alguém à escola e à minha sala de aulas, onde me encontraram a usar devidamente a mascara e acompanhados por uma senhora subdiretora da escola, que verificou também que eu estava a usar devidamente a mascara, pois puderam verificar isto, através do vidro da porta de entrada da sala de aulas. Apresento também como testemunhas disto todos os funcionários da secretaria da escola onde me dirigi muitas vezes e viram que usava sempre a mascara.
  4. Tudo o resto do que disse e digo aos alunos e a todos insere-se no meu direito e de todos, à liberdade de informação, de expressão, de ensinar e aprender, de duvidar e questionar e de pensar e ser diferente. Também se insere no meu direito à liberdade de escolha das estratégias e das metodologias de ensino e de avaliação dos alunos. Não esquecer que escola deve ser uma comunidade de educação integral e livre, de discussão de ideias e de conceitos, de choque de ideias e de interesses, de rigor técnico e cientifico, defensora da verdade e livre de preconceitos e estereótipos socioculturais, pessoais e subjetivos.
  5. Todas as acusações feitas contra mim por meia dúzia de pessoas são totalmente falsas, construídas, concertadas e fraudulentas e não foi apurada devidamente pelas entidades a falsidade material, legal, técnica e científica dos factos alegados. Eu estava de facto a usar a máscara nas aulas e em todos os espaços da escola, como é do conhecimento de todos na escola e a informação dada aos alunos sobre ter um canal no YouTube não é ilegal e é até um direito à liberdade de informação e de expressão. Ouve claro exagero ou má intenção ou incompetência da parte das entidades envolvidas.
  6. Peço que acusem através deste meu e-mail a receção desta mensagem e deste Recurso e me informem/notifiquem sobre as decisões tomadas relativamente ao exposto e ao meu direito legitimo e de todos em me defender de mentiras e de falsidades fraudulentas que muito me prejudicam e por culpa de pessoas desonestas e mal intencionadas ou muito incompetentes.
  7. Peço a V. Exa. que mande apurar a verdade/falsidade material, legal, técnica e científica dos factos alegados e conclua pela minha inteira inocência e falta de qualquer culpa e pelo meu direito à liberdade de informação, de expressão, de ensinar e aprender e pelo meu direito legítimo à minha vida privada, que nada tem a ver com a minha vida profissional e pelo meu direito à felicidade, à justiça, à honra e à dignidade.

Peço Deferimento.

Póvoa de Varzim, 18-07-2022.

Docente

Manuel de Sousa Ribeiro

CC 05949942 7 ZX7 

Assunto: Jornal de Notícias

Professor,

Queríamos dar conta da sua reclamação face à decisão do processo disciplinar, mas para tal precisamos de confirmar consigo a decisão. Ao que sabemos, tratar-se-á de expulsão da função pública. Pode confirmar-nos esta informação? Irá recorrer para tribunal civil?

Obrigado,

A jornalista,

Ana Marques

(919 127 255)

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