sexta-feira, 7 de julho de 2023

Nunca discuta com um idiota...Ver texto na foto.

Comunicar é bastante difícil para quem não partilha da quotidiana e fútil azáfama. Falar do tempo é uma absurda trivialidade e reduz o diálogo ao nível da especulação pateta. Todos os demais assuntos com que somos confrontados diariamente ou se classificam na patetice especulativa ou no absurdo redutor e apenas deixam como rasto o eco de um insípido e incómodo cacarejo.

Tenho por isso optado por ficar calada. Não que me não corroam por dentro ácidas respostas com lesta vontade de expressão exterior, mas a antevisão da estupidez e inutilidade do diálogo que suscitariam faz com que mantenha firme a decisão de manter os lábios hermeticamente fechados.

Talvez pelo manto de nuvens cinzentas que impedem a plenitude da acção do sol, ou talvez pelo processo rítmico da vida que nos balança ciclicamente de um polo a outro, a alegria expansiva transforma-se num sentimento sombrio e introspectivo. É então que me pergunto se a palavra falada terá alguma serventia, salvaguardada, contudo, aquela raríssima excepção em que é usada exactamente ao mesmo nível por ambos os interlocutores e serve de trampolim para uma comunicação que vai muito além dela.

Cada vez mais lhe vejo menos utilidade. Cada vez mais lhe vejo o aspecto de arma de arremesso e menos o aspecto de veículo de exploração e aprendizagem. Cada vez mais a vejo como astuciosa articulação e menos como instrumento de compreensão.

Prefiro, neste momento, a palavra escrita como reflexo da palavra não proferida que andou, muda, curiosa e bailariqueira, pelos silêncios e horizontes infinitos do pensamento. Pode não reflectir, sobre o fundo em que se estampa, qualquer verdade. Pode escrever-se injectando em cada letra um milhão de partículas de dúvida, um milhão de meias verdades ou de francas falsidades. Mas está aí, registada para memória futura, e tomará tantos matizes quantos os olhares que se lhe deitem ao lê-la.

Entre todas estas vantagens, tem a palavra escrita uma outra que, em valor, todas excede: porque é virgem filha do silêncio, não tendo sido estraçalhada pelo ruído da palavra falada, mantém intacta e pura a essência da fonte de onde proveio!

Isabel Conde

“O que tu sentes depende e resulta do que tu pensas. O que tu pensas depende e resulta da tua cultura, das tuas atitudes, dos teus valores e objetivos, das tuas necessidades e dos teus conhecimentos. O que tu dizes e fazes resulta e depende do que tu pensas e sentes.” MSR

O que sentes, pensas, fazes e dizes é só da tua responsabilidade. MSR

A ignorância é má conselheira. A ignorância é a origem de todos os males. MSR

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