Só será possível criar emprego, promover o crescimento económico, promover exportações e elevar o nível de vida dos trabalhadores portugueses, se Portugal sair do Euro e voltar a ter o escudo e política cambial e monetária própria, reduzir as importações de bens de luxo, aumentando os impostos (o IVA) sobre os produtos importados não essenciais, aumentar o mercado interno para produtos nacionais, e apostar na formação técnica e cientifica básica, atrair capitais e investimentos estrangeiros em sectores tecnológicos inovadores, reduzir as desigualdades sociais, raciais e culturais e redistribuir a riqueza e os rendimentos, para garantir eficiência económica, mercados sustentados, a coesão e a equidade económica e social e a solidariedade devida aos fragilizados com dignidade...e eu sou economista e sou totalmente proteccionista, nacionalista e keynesiano puro...porque não acredito na bondade humana…e aos homens só lhes resta unirem-se em comunidades coesas e solidárias, para se defenderem e promoverem o seu crescimento e desenvolvimento humano, económico, social e cultural...e senão quiserem empobrecer, desaparecer e autodestruírem-se enquanto sociedade, Estado e comunidade humana livre e independente...
E a adesão ao Euro foi um erro e uma negociata política de políticos pouco sérios, pouco sábios e pouco nacionalistas, que foram oportunistas, egoístas e até traidores da pátria e dos demais cidadãos prejudicados, excluídos e empobrecidos...e a união europeia é uma utopia, que vai um dia acabar em tragédia humana na Europa...
Mauro vai ver o que o futuro reserva...não há outra solução...e a situação já vem a agravar-se há décadas e cada dia piora ainda mais...e os políticos não têm soluções técnicas e políticas para combater a pobreza...que se está a generalizar em Portugal e nos países menos competitivos da Europa e da união europeia...e se o Mauro é importador de bens de luxo...como tenho a ideia que é...é óbvio que o seu negócio seria afectado e teria de se reconverter para outros produtos nacionais...
Com o aumento dos impostos (do IVA) sobre as importações de bens de luxo, reduzia-se o défice do Orçamento e a dívida pública do Estado e o défice do comércio externo e a dívida externa do país e protegia-se o emprego e a economia nacional, reduziam-se as importações e aumentava-se a produção nacional, criavam-se empregos e aumentava-se a riqueza do país, etc. ...
Mauro observa e investiga um pouco como procedem os chineses, por um lado sabem tirar partido da abertura dos mercados dos outros países e por outro lado protegem a sua economia, com políticas cambiais e monetárias agressivas...enquanto outros países europeus, excepto os alemães, patriotas e unidos, com uma organização eficaz e competente e pragmática e inovadora, de alta tecnologia, estão a vender bens de luxo ao mundo inteiro, e a enriquecer, e os outros países europeus estão a empobrecer por terem aberto demais os seus mercados internos, e a serem prejudicados com a globalização, por não serem tão competitivos em tecnologias inovadoras e por não serem selectivos nas relações económicas com outros Estados...bem, vou ficar por aqui...porque este não é o meio mais adequado para aprofundar estes assuntos, por falta de espaço...
Mas o grande problema da avaliação dos actos e das competências das pessoas, é que, quem avalia, a uns (os amigos) pode abafar as chamas (ignorar as incapacidades, os erros e as desonestidades) e a outros (os inimigos) pode soprar as brasas (inventar tramas, calúnias, cabalas, conspirações, processos, etc.)...e isto pode acontecer e funcionar assim em todas as instituições públicas e privadas...desde o empregado de limpeza ao presidente da república dos nabos e das nabiças...e na saúde, na justiça, na educação, nas finanças, no governo, nas empresas e em todas as instituições...e o mal é de quem é vítima da incompetência, da desonestidade, da mediocridade, da impunidade e da irresponsabilidade e da falta de honra e de dignidade das instituições e das pessoas que nelas trabalham para servir os outros...enfim...é uma tristeza esta pseudo-democracia em que todos vegetamos, iludidos e enganados por nós próprios e pelos outros sem escrúpulos e por incompetência ou por desonestidade...
E pode existir pior animal do que aquele que tem prazer ou nada se importa com a crueldade, o sofrimento e a destruição de outro animal?...
Todos têm direito a expressar livremente seus pensamentos pela fala, escrita e por todos os outros meios de divulgação...
E não sei, senão será pior uma tirania de um grupo de Homens malfeitores e manipuladores, do que a tirania de um só Homem...
E porque violência (pecado) é todo o pensamento, palavra, acto ou omissão, que faça sofrer física e psicologicamente outro ser vivo...ou o próprio autor da violência...
E porque a violência gera violência, a pobreza gera pobreza e a ignorância gera ignorância...e a ignorância gera pobreza e violência...e a pobreza gera ignorância e violência...e a violência gera pobreza e ignorância...
As campanhas eleitorais servem para fazer esquecer o passado e iludir as pessoas para o futuro...
As pessoas só amam e estimam o que é só delas...e o que é de todos ou de vários...simplesmente usam...e a posse...e a segurança que transmite...é muito importante para as pessoas...e as faz sentirem-se bem...seguras e poderosas...
Vivemos rodeados por imensos perigos, por incompetência, mediocridade, desconhecimento, ignorância, desonestidade, corrupção, perversão, mentira, egoísmo, individualismo, oportunismo, má-fé, inimizade, competição selvagem, doenças, catástrofes naturais, sociais, culturais e morais e outras adversidades várias...
Se as coisas puderem funcionar mal, funcionarão mal de certeza...
O poder tende a corromper, mas o poder absoluto corrompe absolutamente...
Como sabes, a ignorância e a soberba limitam o desejo de saber mais e de evoluir das ideias preconcebidas...
Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...
Quem puder que entenda...
Pausa para reflexão...
Manuel de Sousa Ribeiro
Ler também: Utopia e Realtà e Le Origini del Bene e del Male
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