domingo, 17 de abril de 2011

A despesa, o consumo e o investimento privado e público e interno e externo são o motor da actividade económica...

Se a despesa global for reduzia, a actividade económica é reduzida e o emprego e o investimento é reduzido.

Se a despesa for realizada na compra de produtos importados, os seus efeitos positivos são apenas sobre as economias externas e tem os efeitos negativos de aumentar o endividamento ao exterior e de reduzir a actividade económica no país e o aumento do desemprego e das despesas sociais para assistência aos desempregados e diminui as receitas fiscais do Estado, o que agrava as contas públicas e aumenta as dívidas do Estado ou obriga a aumentar os impostos a quem ainda os pode pagar.

Só que o aumento dos impostos e a diminuição da despesa pública e privada, a diminuição do investimento e o aumento do desemprego e a redução da actividade económica, agravam a recessão económica e geram um ciclo vicioso negativo, de empobrecimento geral, que gera sistematicamente tipo bola de neve, mais redução da actividade económica no país, mais desemprego, menos investimento, menos receita de impostos para o Estado e sempre mais despesas sociais, para não deixar morrer as pessoas com a fome e com doenças curáveis.

Temos de ter um modelo de crescimento económico solidário, com a redistribuição do rendimento por todos os cidadãos e regiões de um país e independente das economias externas que não são solidárias e não redistribuem a sua riqueza e o seu rendimento connosco.

Temos de ter uma moeda própria para podermos gerir as nossas relações económicas e financeiras com as economias exteriores, de forma equilibrada, justa e solidária.

Temos de reduzir as desigualdades sociais e económicas e aumentar o mercado interno, a procura interna, o investimento interno, o consumo interno, a actividade económica interna e o emprego interno no país.

As economias externas terão de fazer o mesmo e os seus mercados também estão em crise e com excesso de produção e de desemprego, o que não permite aumentar as vendas ao exterior e temos de dificultar a saída de capitais do país, porque isso é uma sangria de sangue económico, de “dinheiro”, que é o sangue de qualquer economia, como no corpo humano e se ele sai o corpo, a economia enfraquece, debilita-se e podem morrer muitos dos seus órgãos vitais.

Se aumentam os impostos, se reduzem a despesa, os salários, as reformas e os apoios sociais, se reduzem o investimento e o consumo interno e porque os mercados externos estão saturados e bloqueados por excesso de produções próprias e a emigração está bloqueada devido ao elevado desemprego em todo o mundo e a actividade turística tende a reduzir-se devido ao aumento dos custos de transporte e a situações de risco e de insegurança e se reduzem a actividade económica, aumentam o desemprego, a pobreza e a indigência entramos num ciclo vicioso negativo de morte e de autodestruição da economia, das empresas e das pessoas, com o aumento da corrupção pública e privada, da criminalidade geral, da pobreza, das doenças e da morte.

Não esquecer que uma economia se faz com as pessoas e para as pessoas, que são indispensáveis para produzirem, mas são ainda mais indispensáveis para consumir e escoar as produções das empresas, porque dependemos uns dos outros, todos compramos e vendemos uns aos outros e precisamos de sangue económico “dinheiro” a circular e a correr nas veias da economia, para que ela seja forte e sadia e satisfaça com nutrientes todos os seus órgãos vitais, isto é, que satisfaça todas as necessidades, pelo menos as vitais, das pessoas e das empresas que a constituem e que são parte vital e indispensável, como todos os órgãos do corpo humano ou de outro ser vivo qualquer, caso contrário matam lentamente a economia, as empresas e as pessoas.

Vou ficar por aqui porque penso que já deu para perceber muitas ideias importantes.

E a violência e a guerra surgem quando a justiça e a sabedoria falham ou faltam...

Se as coisas puderem funcionar mal, funcionarão mal de certeza...

O poder tende a corromper, mas o poder absoluto corrompe absolutamente...

Como sabes, a ignorância e a soberba limitam o desejo de saber mais e de evoluir das ideias preconcebidas...

Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...

Quem puder que entenda...

Pausa para reflexão...

Manuel de Sousa Ribeiro
(Economista-Professor)

Ler também: Utopia e Realtà e Le Origini del Bene e del Male

Ver e ler nos sites:
http://utopiaerealidade-utopiaandreality.blogspot.com/
http://www.edizioniatena.it/economia.asp

Ver e ler no Facebook:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000982306887&v=wall

Ver e ler no hi5:
http://www.hi5.com/friend/profile/displayProfile.do?userid=431179199

Ver no twitter:
http://twitter.com/ManuelRibeiro3

Reenvia por favor esta mensagem para todos os teus contactos...

Sem comentários:

Enviar um comentário