Os partidos políticos portugueses fazem festas e encontros com os seus líderes em todas as localidades. E estes agitam bandeiras para afirmarem a sua identidade e presença. Mas estão sozinhos. O povo anónimo não aparece e não festeja com nenhum deles, porque não confia e porque sabe que não tem motivos para festejar e sabe as dificuldades que os seus têm para sobreviverem com dignidade e saúde e que são atirados para o trabalho precário, para o desemprego e para o trabalho escravo mal remunerado, barato e vilmente explorado, para exportar produtos baratos para vender aos estrangeiros e para permitir aos ricos e aos políticos continuarem a importar produtos muito caros do estrangeiro...
E deste modo os trabalhadores portugueses são duplamente explorados, porque produzem e exportam produtos baratos para o estrangeiro e para os ricos e políticos monopolistas poderem importar produtos caros do estrangeiro...
E os nossos líderes políticos actuais estão sozinhos a auto-elogiarem-se das inutilidades que fazem, para esconderem as coisas e as decisões que deviam de fazer e de tomar e que por interesses próprios e de grupo egoístas e por egoísmo míope e cegueira cultural e política não fazem…
E o objectivo do Estado português e dos partidos dominantes e da troika FMI, BCE e CE não é combater e reduzir o desemprego. É apenas pagar as dívidas do Estado, pagar as dívidas ao estrangeiro e reduzir a procura interna e as importações, pela via da redução do poder de compra e pela redução e pelo saque dos rendimentos das pessoas, trabalhadores, reformados e desempregados e pela via do aumento dos impostos e pela redução dos apoios sociais e para manter o Euro e o seu valor e deste modo conservarem o valor das suas fortunas em moeda e que os políticos ladrões dominantes têm devido ás burlas e á má governação dos cleptócratas políticos que dominam os partidos políticos portugueses e que instituíram em Portugal uma cleptócracia e uma partidocracia ditatorial formada por políticos ladrões ou por ladrões políticos...
E se Portugal não sair do Euro, para ter a sua própria moeda para poder desvalorizá-la para promover as exportações e reduzir as importações, promover o crescimento da actividade económica interna, criar empregos e aumentar a produção e o consumo interno, o endividamento externo vai continuar a aumentar e não há outra saída técnica e política para o problema e caso se faça o contrário e se aumentar mais impostos, reduzir mais os salários, as reformas e os apoios sociais, reduzir o rendimento disponível e o poder de compra das pessoas e criar mais falências e mais desemprego, milhões de pessoas vão ficar na pobreza, desempregadas, na miséria, sem casas dignas, sem meios de transporte particulares, sem vestuário digno, mal alimentadas e sem outras condições de vida dignas e saudáveis...
E se os eleitores portugueses votarem novamente no PS e no PSD só podem ser estúpidos. É como abrir a porta a ladrões políticos que nos roubam há mais de 35 anos e aos seus descendentes e que nos deixaram a caminho da falência, da pobreza, da miséria e sem bem-estar e futuro para os nossos filhos...
E vou dizer com sinceridade que acho todos os principais candidatos a primeiro-ministro de Portugal, uns rapazes, imaturos e levianos. E Portugal está a precisar de gente madura, responsável, experiente, realizada, integra, solidária e altruísta, capaz de liderar pelo exemplo, pelos princípios e pela verdade. Capaz de convencer, de fazer justiça e de incentivar ao trabalho e de criar esperança aos portugueses...
E há palhaços que falam de liberdade e dos direitos humanos mas não os respeitam e não os aplicam quando isso lhes interessa...
E votem em novos partidos e nos partidos pequenos para lhes darem uma oportunidade para fazerem diferente e melhor e para afastarem do poder político todos aqueles que são desonestos e incompetentes e mentirosos e criminosos, que para favorecerem os seus interesses particulares prejudicam milhões de outras pessoas e que nada fazem e nada se importam com quem precisa de ajuda...
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