Com
a saída do Euro passávamos a ter uma moeda própria, que podia ser impressa pelo
governo português na quantidade que fosse necessária para garantir o consumo e o
investimento interno e para manter e criar empregos no território
português.
Com a saída do Euro passávamos a ter uma moeda própria, que podia
ser impressa pelo governo português na quantidade que fosse necessária para
garantir o consumo e o investimento interno e para manter e criar empregos no
território português e os preços internos podiam ser fixados pelo governo para
evitar uma inflação excessiva.
Podíamos
desvalorizar a nossa moeda face ás moedas doutros países, para substituir importações e levar os consumidores a comprar
produtos portugueses e para aumentar as exportações para criar riqueza e
empregos para os portugueses e para podermos pagar as dívidas ao estrangeiro e
as importações indispensáveis de produtos e tecnologias que não podemos
produzir.
É óbvio que os produtos importados vão ficar mais caros em
escudos. Mas isso era bom para se passar a fazer a produção no território
português e para substituir os produtos importados e para criar empregos e para
evitar que a riqueza gerada em Portugal saia para o estrangeiro para fazer
importações excessivas e para investimentos noutros países.
Passávamos a
poder controlar as saídas de capital e a equilibrar os défices no comércio
externo e não precisamos do dinheiro externo para sobrevivermos e apenas para
pagar as importações de produtos indispensáveis e que não temos condições e
meios para fazer a sua produção.
Apesar de num primeiro momento existirem
pressões inflacionistas, passado algum tempo os portugueses iam investir mais em
Portugal e também aumentaria o investimento externo de empresas estrangeiras que
quisessem vender os seus produtos no mercado português e até para exportarem
para beneficiarem das margens obtidas com a desvalorização necessária e adequada
da nossa moeda e para equilibrar a balança de pagamentos nas relações
financeiras com o estrangeiro.
A continuarmos no Euro, não temos qualquer
futuro, para nós e para os nossos filhos e netos e porque ninguém de bom juízo
investe num território que está a empobrecer e a despovoar-se e que está a
importar tudo o que precisa, desde alimentos a tecnologias e que nada
produz.
E o Crawling- Peg salarial e fiscal e o empobrecimento dos
portugueses não gera poder de compra e não pode ser aplicado infinitamente e vai
gerar recessão em cima de recessão até à falência de todas as empresas e
instituições e até ao desaparecimento dos nossos empregos e do nosso trabalho e
de milhões de portugueses.
Com uma moeda própria podemos equilibrar e
controlar as nossas relações externas e sem destruir a nossa economia, as nossas
empresas e os nossos empregos e sem os quais não podemos sobreviver e garantir o
futuro aos nossos filhos.
A causa da crise económica, social e financeira em
Portugal e na Europa e no mundo é a concentração da riqueza e do rendimento nas
mãos de poucos grupos económicos, sociais e financeiros monopolistas.
E
as políticas corretas para sair desta crise são as políticas redistributivas da
riqueza e do rendimento e a regulação das saídas e das entradas de capitais numa
economia e a fixação dos fluxos de capitais nos países deficitários nas relações externas
e para evitar elevado endividamento externo e segurar a economia interna e o
consumo e o investimento interno e o emprego num país.
E o que o governo
português está a fazer é precisamente o contrário e está a aplicar políticas
recessivas que agravam a crise económica e que aumentam a concentração da
riqueza e do rendimento nas mãos de poucos e que geram, espalham e generalizam a
pobreza e promovem uma sociedade muito desigual e deixam no limiar da pobreza e
na miséria extrema milhões de pessoas.
E os 100 mais ricos do mundo
ficaram 241.000 milhões ainda mais ricos em 2012.
As
uvas não caem do céu. É preciso que os governos criem as condições e os meios
estruturais e financeiros, para as pessoas poderem agir, e tomarem a iniciativa
de investir as suas energias em algo sério, útil e que compense os esforços
despendidos. Doutro modo as pessoas não podem agir e se agirem vão ver os seus
esforços totalmente desperdiçados, perdidos e falidos.
Será que as pessoas do F.M.I., que hoje dizem uma
coisa e amanhã o contrário e do governo português gostavam que as medidas
políticas que propõem e aplicam para os outros fossem também aplicadas a elas e
aos seus familiares e amigos?
Um país cujo o capital humano, financeiro e tecnológico sai para o
estrangeiro, não tem futuro e está condenado ao empobrecimento geral e à
desertificação humana!
E para que o mal triunfe basta que os Homens bons não façam nada!
"Mais importante que encontrar um professor é encontrar e seguir a
verdade do ensinamento." (Sogyal Rinpoche)
É preciso mais sabedoria para
aproveitar um bom conselho, do que para dá-lo!
E não se juntem e não
gritem apenas. Façam algo que seja eficaz. E deixam-te gritar, criticar e
denunciar, mas não te ouvem e não te ligam e não resolvem os teus problemas e
dificuldades e enquanto continuares a votar sempre nos mesmos partidos e nos
mesmos políticos.
E acordem e votem em novos partidos e em novos
políticos, se querem que algo melhor e exijam eleições de 2 em 2 anos, para
avaliarem e mudarem de pessoas, caso estas não tenham sido honestas e não tenham
cumprido com os compromissos assumidos com a sociedade e com os eleitores.
" E o poder em si mesmo é neutro. Nas mãos de uma pessoa boa será uma
bênção. Nas mãos de uma pessoa inconsciente será uma maldição." (OSHO)
E
mudem de atitudes e de voto e deixem de votar sempre nos mesmos partidos e nos
mesmos políticos e votem em novos partidos e em novos políticos.
E não
votem sempre nos mesmos partidos e nos mesmos políticos, que nos mentem, nos
enganam, nos roubam e nos traem e exijam eleições de 2 em 2 anos.
E
quando todos pensam o mesmo, ninguém pensa muito!
E tudo é uma escola e
tudo são ensinamentos!
E por uma pequena parcela podemos julgar a peça
inteira!
E leia mais nas minhas publicações nos meus blogues e nas minhas
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