quarta-feira, 10 de março de 2010

O PEC - Programa de Estabilidade e Crescimento do governo português devia-se chamar era de PRD - Programa de Recessão e Decrescimento da economia portuguesa, pelas seguintes razões

Vai reduzir salários miseráveis, apoios sociais vitais, investimentos públicos úteis, despesa pública útil e reduzir a redistribuição do rendimento necessária, para corrigir as desigualdades sociais e a repartição primária do rendimento, para retirar da miséria económica e social a grande massa de trabalhadores que ganha menos de 1000 euros mensais e o rendimento mínimo de 475 Euros mensais de salário mínimo português e para garantir a eficiência económica e o equilíbrio nos mercados e a solidariedade social...

Vai aumentar os impostos directos e as contribuições sociais, de várias maneiras, subindo taxas de impostos, reduzindo benefícios fiscais e sociais e alterando patamares de rendimento para aplicação das diferentes taxas de impostos progressivos...

Vai aumentar os impostos indirectos sobre o consumo de bens e de serviços e criar novos impostos sobre o consumo...

Ora, como tudo isto, configura uma política económica e orçamental severamente recessiva, que se caracteriza pela redução do rendimento disponível das famílias e pela consequente redução do consumo particular de bens e de serviços e acompanhada pela redução das despesas públicas e do investimento público, as empresas vão ficar com os seus produtos em stock e com as suas lojas vazias de clientes, pois só as pessoas ricas com negócios economicamente protegidos poderão continuar a consumir e a investir porque têm clientes garantidos, porque são empresas monopolistas ou oligopolistas e que vão aumentar os preços dos seus produtos e serviços para compensarem as quebras nas vendas...

Ora, tudo isto que está a ser feito pelo governo português a mando da União Europeia é claramente recessivo e vai obrigar os empresários e as empresas portuguesas a reduzirem investimentos, a despedirem trabalhadores e a encerrarem as suas unidades de produção, as suas lojas e os seus negócios...

Ora, esta receita não cura o doente (a economia), mas agrava a doença (a economia) e a continuar a ser aplicada sistematicamente acabará por matar o doente (a economia), pois a economia portuguesa será estrangulada, desmembrada, desarticulada e desestruturada e deixará de garantir a independência do Estado português e a sobrevivência de milhões de portugueses, que se extinguirão, morrerão ou têm de emigrar, para outro planeta, porque no planeta Terra há desemprego e crise económica, ambiental e social por todo o lado e em todos os cantos do mundo e é caso para perguntar, para onde emigrar, se todos os países do mundo têm taxas de desemprego elevadas e também estão a seguir políticas económicas e orçamentais recessivas em vez de políticas expansionistas, que estas sim, induziriam investimentos privados e criariam empregos...

O que o Estado português e outros Estados da moeda única europeia (Euro) deviam de fazer, era terem a coragem de sair da moeda única europeia (sair do Euro), (que foi um erro e que é e vai ser a causa de uma catástrofe económica e social na Europa, que vai empobrecer, enquanto outras regiões do mundo vão enriquecer e prosperar e desenvolver-se) para poderem apoiar as suas economias e poderem usar políticas económicas e orçamentais expansionistas e outras políticas, que com o Euro estão incapacitados de poderem utilizar, para promoverem o desenvolvimento económico e social e garantirem a sua sobrevivência e independência e a dos seus cidadãos...

E já chega para entender esta situação e quem quiser saber mais, sugiro uma visita aos meus blogues abaixo referidos...

E pode existir pior animal do que aquele que tem prazer ou nada se importa com a crueldade, o sofrimento e a destruição de outro animal?...

Se as coisas puderem funcionar mal, funcionarão mal de certeza...

O poder tende a corromper, mas o poder absoluto corrompe absolutamente...

Como sabes, a ignorância e a soberba limitam o desejo de saber mais e de evoluir das ideias preconcebidas...

Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela...

Quem puder que entenda...

Pausa para reflexão...

Manuel de Sousa Ribeiro

Ler também: Utopia e Realtà e Le Origini del Bene e del Male

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